quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Nova gestação - parte 2

Fiz a ultrassom com 27 semanas e o líquido se manteve no limite inferior do bom. Bem, não era uma boa notícia mas como não tinha diminuído fiquei bem feliz. Decidi fazer o book de gestante e foi um dia bem legal. O resultado foi incrivel, olha:




















Na semana seguinte, com 28 semanas de gestação, fiz outra ultrassom e o líquido tinha reduzido significativamente. Nesse dia meu mundo caiu. Chorei, revoltei, fiquei com muita raiva de Deus. Poxa vida, tive tanta fé de que daria certo e aí tudo começa a dar errado. Tomei injeção de corticoide e chorei.. Chorei por uns dias tentando entender a razão de tudo isso. E aí percebi que precisava fazer as pazes com Deus porque sem Ele era impossível para mim seguir em frente.

Já mais tranquila, com 28 semanas e 5 dias, fiz nova ultrassom e meu líquido não foi mensurado. Nesse dia parece que já sabia que isso ia acontecer, então coloquei meu plano em ação. Fui pra casa, fiz minha mala e fui para o Hospital Vila da Serra. Na minha cabeça a Maria Júlia ia nascer nesse dia, ia para a Utineo, não ia ter prejuízos pulmonares porque o líquido amniótico havia secado há pouquíssimo tempo e daria tudo certo.

Fui internada e mandaram iniciar o jejum. Minha cesária seria no dia seguinte quando surgiria uma vaga na uti neonatal. Confesso que não dormi. Tava certa que ia dar certo mas bem ansiosa pra ver dando tudo certo.

Então, deu TUDO errado. No dia seguinte à equipe de alto risco foi no meu quarto e disse que não faria o parto porque provavelmente a Maria tinha a doença do Rafael e não aguentaria naquela altura fazer diálise peritoneal. Então era melhor manter a gestação. Após muita conversa, o médico aceitou estudar meu caos e disse que no dia seguinte voltaria com respostas sobre sua conclusão. Fiquei 12 horas em jejum a toa. Mas tudo bem, desde que salvasse minha filha...

No próximo post continuo.. Beijos carinhosos

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