quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Cariótipo banda G

O blog está de cara nova! Espero que gostem..Eu amei!! 

Vim escrever um pouquinho para contar sobre coisas que eu descobri e que me deixaram intrigada. Bom, eu faço parte de um grupo de mães que perderam seus filhos por causa de doenças renais. O grupo é ótimo para trocar experiências, receber apoio quanto ao luto e, até mesmo, para discutir sobre o futuro.

A questão é que um dia houve uma discussão sobre os rins policísticos. Como todos os médicos me disseram que é genético eu falei isso lá. Uma mãe veio questionar acerca da doença e eu já fui dizendo que não é acaso e que é genético. Estava convicta da minha fala porque a geneticista sequer me pediu um exame para fazer, foi categórica: Você e seu marido possuem um gene recessivo e tem 25% de chances de ter outro bebê doente. Até questionei sobre uma possível mutação no Rafael mas ela foi firme no posicionamento.

Porém, uma mãe discordou da minha fala e chamou outras mães para a conversa. Uma dessas mães teve dois filhos com rins policísticos, mas ela não tinha o gene da doença. Ela tinha uma outra doença genética que poderia causar qualquer tipo de má formação no bebê e, por acaso, seus dois filhos tiveram rins policísticos.

Depois disso, uma outra mãe postou que teve um bebê com rins policísticos mas que fez exames de sangue e nem ela e nem o marido possuem o gene da doença.

Isso me deixou intrigada porque essas mulheres fizeram exames e poderiam falar melhor do que eu sobre o assunto. Ou seja, tudo o que haviam me dito não era uma verdade absoluta.

Sendo assim, decidi procurar um geneticista para que ele me pedisse o exame de sangue capaz de detectar o que realmente existe nos meus genes, chamado cariótipo banda G. Eu e o Daniel fizemos o exame na sexta-feira, dia 27 de Novembro de 2015 e o resultado só fica pronto em 04 de janeiro de 2016.

Com esse exame eu busco esclarecer o que realmente aconteceu. Não estou iludida, estou com os pés no chão, mas acho que preciso ter essa certeza. Se detectar que, de fato, nós temos o gene da doença nada mudará. Mas pode detectar outra mutação ou, até mesmo, mostrar que está tudo bem e o que aconteceu com o Rafael foi um acaso.

Depois volto para contar o resultado. 

Beijos

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